terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mitos e Realidades da Lipoaspiração

O que são todas estas nomenclaturas diferentes facilmente achadas na mídia? Tipos de procedimentos diferentes? Técnicas mais modernas?

Não, nada disso, a grande maioria são apenas termos com apelo de marketing do mesmo procedimento, a velha e eficiente lipoaspiração, cuja definição é a “retirada por sucção da gordura do subcutâneo”. Como se pode facilmente ver todas se encaixam nesta definição!

A lipoaspiração que é feita hoje pela grande maioria dos cirurgiões plásticos é baseada na técnica de anestesia desenvolvida por um dermatologista americano chamado Jeffrey Klein, que possibilitou pela grande diluição do anestésico que pequenas lipoaspirações sejam feitas sob anestesia local. Na realidade o nome “Hidro-Lipo” deriva deste fato, da mesma forma que as demais “nomenclaturas” como Mini-Lipo, Lipo Light, HLP, HLPA e Lipo de Beverly Hills significam apenas lipoaspirações de pequenas áreas usando-se a tecnica descrita por Klein em 1986, ou seja nada de novo, apenas a “velha” lipoaspiração com novos nomes para efeito de marketing.

Já a Vibro-Lipo é um equipamento vibratório que, ligado à cânula de lipo facilita o trabalho do cirurgião por cansar menos que as cânulas convencionais. Nada tem à ver com técnica.

O termo lipoescultura passou a ser utilizado no momento em que as cânulas diminuiram de volume e a técnica originalmente “seca” passou a ser “tumescente”, ou seja, com menos perdas sanguíneas e proteicas e consequentemente menor risco. Isto ocorreu no início dos anos 90. Na realidade esta mudança de nomenclatura de lipoaspiração para lipoescultura foi uma maneira de mostrar ao grande público que a técnica original havia efetivamente mudado e, para melhor.

A história da Lipo a Laser data de aproximadamente 20 anos, no início sem sucesso. Logo após a grande mudança na técnica ocorrida com o advento das técnicas úmidas e tumescentes todo o esforço virou para tentativas de equipamentos que pudessem facilitar a retirada de gordura e com menos trauma e consequentemente menos dor pós-operatória. Assim inicialmente tentou-se com equipamentos de ultrassom, internos e externos, porém as complicações com grandes queimaduras logo apareceram. Depois foi a vez dos equipamentos a Laser como o Vaser (1a geração) onde o laser ficava na ponta de uma cânula metálica de lipo. Logo seguiu-se a tendência com o desenvolvimento de uma fibra óptica que “derretia” a gordura, que levou o nome de Smart-Lipo. Entretanto a fibra de poliuretano, que não era descartável, podia se romper, como efetivamente ocorreu em alguns casos. Esta foi a 2a geração da Lipo a Laser. Há cerca de 2 anos foi desenvolvido, nos EUA, um novo aparelho com comprimento de onda mais baixo, e logo mais seguro, que trabalhava com uma fibra de poliuretano flexível e descartável, a SlimLipo, a 3a geração dos equipamentos de Lipo a Laser.

Esta sim é uma real evolução da técnica uma vez que pelo mínimo trauma não há dor pós-operatória e o encolhimento da pele causado pelo efeito do caloré realmente impressionante.

Consulte a página do Dr. Domingos Quintella de Paola.